segunda-feira, 11 de julho de 2016

Conhecendo Schopenhauer

  Esses dias estava tentando arrumar a bagunça do meu quarto e acabei encontrando um texto bem interessante. O fiz durante uma avaliação de filosofia, disciplina a qual me identifiquei bastante na época. O objetivo era falar o que pensava Arthur Schopenhauer sobre o amor, a amizade e a felicidade. Não sei ao certo se consegui cumprir com o solicitado, porém, essa avaliação foi responsável pelo texto abaixo:

   Schopenhauer dizia que o amor, nada mais era que uma tática ou instrumento utilizado pela natureza para nos fazer reproduzir. Sabe-se que todos os animais se reproduzem, entretanto, ele dizia que os seres humanos com toda a sua racionalidade, precisam de motivos e desculpas para fazer algo simples como reproduzir-se. Sendo assim, o amor, esse visto em filmes e novelas. Esse que muitos sonham em sentir, nada mais é que um artifício da natureza para garantir a sobrevivência da espécie. Um exemplo disso é que muitas pessoas dizem "amar" alguém, mas quando tem chance traem seus parceiros. A justificativa para esse amor, o porquê, segundo o filósofo, seria pelo simples fato que os seres humanos são muito egoístas, egocêntricos. Se não houvesse algo para nos aproximar, talvez não teríamos conseguido perpetuar a espécie. É interessante ressaltar que ele via o amor, como nem um outro. Pois ele acreditava que o amor tinha "prazo de validade". Que o sentimento dura em média 7 anos, tempo em que os pais poderiam ter filhos e criá-los até poderem falar e ficar de pé. Acreditava também que o casamento era uma instituição falida, já que com o tempo o amor de um casal se esvaiam, e o que restava era o carinho e cumplicidade que um parceiro tinha pela outro. 
  Outro ponto levantado pelo filósofo era que a escolha dos parceiros não é algo aleatório. Nós procuramos nos outros características diferentes das nossas, uma vez que estas poderão ser passadas para os nossos descendentes. Um exemplo claro disso, é que homens brancos tendem a sentir atração por mulheres negras e vice-versa. Ainda falando sobre o ciclo reprodutivo, quando o mesmo acaba e não podemos mais reproduzir, Schopenhauer achava que teríamos perdido a utilidade. Isso foi embasado em um comparativo feito com os jovens, uma vez que quando uma criança se corta, seu ferimento fecha em poucos dias. Enquanto quando acontece a mesma coisa com uma pessoa mais velha a recuperação é mais lenta. Para reforçar essa teoria, basta observar que os jovens também tem a musculatura mais desenvolvida e ossos fortes, o que facilita a reprodução. 
    Por último e não menos importante, a questão da felicidade situar-se entre o amor e a amizade. Schopenhauer dizia que quando tem-se apenas um dos lados da moeda, você não terá uma relação feliz. Uma vez que só sexo não mantém duas pessoas juntas, pois a relação é carnal, vazia. Em contrapartida, amizade sem sexo também não faz sentido em um relacionamento, visto que, se não há desejo entre os duas pessoas, é interessante que essas sejam apenas amigos. Ele acreditava que o meio termo entre amor, enquanto desejo, e amizade, seriam a chave para um relacionamento feliz. 






  Esse texto foi redigido no dia 15 de fevereiro de 2013.

 

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Bloco de notas

    Sabe o que é estranho? Todos os dias, por mais diferentes que sejam uns dos outros. Por mais que eu faça coisas totalmente diferentes, no final deles, sinto que falta alguma coisa... achei que isso era coisa passageira. Contudo, continua se repetindo, dia após dia. Para contornar essa "lacuna", eu me pego lendo, escrevendo, criando coisas novas. Inovação não é só assunto de sala de aula ou empresa, pois inovo todos os dias quando descubro maneiras de completá-los. Espero que hoje também seja assim, que não falte nada. "Na busca do equilíbrio deve-se evitar à escassez e os excessos."

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Bloco de notas




     Depois de todo aquele tempo navegando acompanhado, é estranho sentir-se livre para ir à qualquer lugar. Todo dia acordo e defino uma rota nova, conheço pessoas novas, descubro coisas novas sobre mim. E nesse mar de descobertas, pego-me pensando, "o que esperar do amanhã?". Na verdade, é melhor não esperar, só deixar fluir.
     Não sei se ela lembra da promessa, não sei se um dia as coisas serão parecidas com o que eram antes. Prefiro acreditar que assim é melhor, pois quando vejo um sorriso naquele rosto, vejo motivos para seguir em frente. Sei que está tudo bem...