quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Bloco de notas


  Sinto um frio na barriga... daqueles que antecedem momentos importantes. A cena da despedida teima em tomar meus pensamentos quando estou ocioso. As palavras, o silêncio, o choro e a dor. Sinto um corte profundo abrindo novamente, e mesmo que você tente fechá-lo aos poucos, ele insiste em abrir. Acho que eu preciso sentir essa dor para lembrar que se pode sonhar acordado. Os poetas estão certos em gritar aos quatro ventos, "ele existe". Não só existe, como tem habitado meu peito de diferente maneiras, e foi despertado por diferentes pessoas. Uma coisa é certa, ele está ali! Queria ser dois, ou quem sabe três. Assim poderia errar, e tentar de novo. A saudade é consequência de viver momentos insuficientes. Por isso, eu quero mais. Quero sentir, viver, sorrir, chorar, e fazer acontecer momentos mais do que suficiente. Quem sabe assim não esqueço essa tal de saudade?!

domingo, 15 de julho de 2018

Bloco de notas

O tempo passa, as coisas mudam, mas nós não. O semblante vacila ao entregar um sorriso verdadeiro de quem ri da mesma piada sem graça contada pela milésima vez. Conversas despretensiosas e sem sentido rompem o silêncio, que teima em não aparecer quando estão juntos. Seres humanos, feitos de carne, osso e sentimentos... queria não ter que lidar com o último. Pois tudo que sou, onde vou, minha linha do equador, é se não o amor.

terça-feira, 27 de março de 2018

Se a sorte lhe sorriu, porque não sorrir de volta

Depois de todo esse tempo, achei que ele não daria mais sinal de vida. Ah, meu velho amigo! Parece mágica, mas não há coelhos ou cartolas. Em vez disso, o sorriso doce de fada, a voz macia que envolve e conforta, o olhar fixo que me leva para o seu mundo.
Sinto aquele frio na barriga de marinheiro de primeira viagem, voltei aos 15 anos? A voz vacila ao falar o que está claro como o sol da primavera. Parece ser bem mais fácil nos filmes, não é mesmo? Queria ser aquele "Eu" de outrora. Ele não tinha medo de gritar aos quatro ventos o que sentia. As feridas se foram, e as cicatrizes me lembram todos os dias a dualidade do que chamam os poetas de "amor". Será ele batendo a minha porta uma vez mais? Se assim for, irei recebê-lo como se fosse a primeira vez. Talvez assim ele não vá embora...





quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Bloco de notas

   Resolvi tirar a caneta do armário, debruçar-me sob a escrivaninha, deixar que meus pensamentos fluam pelo vento e repousem lentamente no papel. É engraçado como velhos hábitos ressurgem nos dias em que mais precisamos deles. Eis que estou aqui para compartilhar alguns aprendizados recentes sobre a vida.
  Em primeiro lugar, agradeça! Já parou para pensar em tudo o que você tem, ou melhor, nas pessoas e coisas que rodeiam você e permitem que sua vida seja como ela é? Faça um exercício rápido ao acordar, agradeça por 5 coisas na sua vida. Afinal, quem garante que elas estarão lá amanhã?
  Na dúvida, seja você mesmo, sempre!  “Não podemos, nem devemos tentar agradar todo mundo”. Você já deve ter ouvido isso em algum blog, no seu filme favorito ou por parte de algum amigo. A conclusão que cheguei é que somos 2 coisas, imperfeitos e únicos. Logo, não faz sentido essa busca incessante pela perfeição dogmatizada pela nossa sociedade. Que tal ser do jeitinho que você é, e conhecer outras pessoas que não se escondem atrás de máscaras? Você pode se surpreender com esse novo mundo. Fuja do comum, você é único!

  Por fim, se estiver indeciso sobre o que fazer e por que fazer. Apenas faça! O tempo passa rápido, e quando nos damos conta, o “show da vida” já acabou. Nos momentos finais, é comum fazer uma retrospectiva. O que você quer ver quando olhar para trás? Arrependimentos, incertezas, sonhos deixados de lado? Ou ao invés disso, quedas, tropeços, conquistas, histórias engraçadas, corações partidos, amor, sonhos realizados, medo, superação. Tudo o que deu vontade de fazer, tudo que veio do coração.