quinta-feira, 21 de novembro de 2013

 A busca contínua

   
    Um dia contaram-me que para ser feliz, o homem deve amar. Sem pestanejar eu confrontei o mundo, e fui atrás da minha felicidade. Conheci pessoas fantásticas nesse caminho, e uma após a outra deixaram-me a deriva, como um barco naufragado. Sem condições de navegar novamente, peguei os poucos pedaços que ainda prestavam, e com eles contruí um novo barco. Dessa vez, maior e mais forte, com velas maiores, naveguei por águas desconhecidas. Ainda assim, não encontrei o amor que buscava. Tentei ser otimista, esperei as águas calmas trazerem algo de bom... e trouxeram. Uma após a outra, eu fui afundando as minhas oportunidades, como se elas nunca fossem acabar. Para minha surpresa, de lugares logínquos onde eu jamais imaginava navegar, vieram estrangeiros. Eles me cativaram, mostraram-me o mundo sob outra perspectiva, tinham um outro olhar do mundo. Mesmo eles, falharam na tarefa de me mostrar esse tal de amor. Não encontrando, nem aqui nem ali, não tive outra escolha, se não desistir. Desisti... esqueci...
     Anos depois, já não fazia diferença, apenas deixava os ventos me levarem. Nada de buscas sem sentido, porque a vida por si só, já era motivo  mais do que suficiente para ser feliz. Entretanto, "escrevendo certo, por linhas tortas". Me vi cara a cara com o que tanto busquei, não da forma que anseava, o vi em outras pessoas. Um casal que eu tenho em muito estima, havia brigado. Até aí nada demais, certo? Isso faz parte da vida, essas brigas, intrigas, são comuns. Eu fiz o que pude para ajudar, parei, ouvi, tentei entender, e pensei em algo para resolver. Mas o que mais me chamou atenção, foi o carinho que um falava do outro. Além disso, havia uma dependência muito forte, na verdade um elo, como se um não funcionasse sem o outro. Nesse momento, eu pude sentir o que era  o amor. Algo tão forte que transparecia na alma daqueles pobres coitados, que se viam separados. Com diálogo e dando tempo ao tempo, as coisas se resolveram. Eles estavam juntos de novo, compartilhando um sentimento tão abrangente, que não deveria ser definido em apenas uma palavra. Então eu voltei a acreditar... a sonhar... esperando que um dia, eu encontre esse amor, velejando pelo mar.



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

                                    Ainda nos 17


      Iwww, lixoo. Todo mundo comemorando 1.8, ficando de maior, e tu com teus 17. Não queria nem tirar onda, mas não tem como. Afinal, você ainda não pode beber legalmente, nem tirar carteira de motorista, além de ser barrado em boates e locais impróprios para menores.
Mas eu não estou aqui para tirar uma com sua cara, e sim, para ter dar os parabéns. São 4 anos, lembra? 4 anos te suportando quase todo dia, tarefa quase hercúlea, diga-se de passagem. Você já me fez passar vergonha, quase me deixa sem uma perna, me tira do sério diariamente, e em recompensa? Eu tento ser o melhor amigo que posso, mesmo com todos os meus vacilos e tiraçõezinhas de onda.
       Nesse meio tempo, já aprendi muito com você, e acredito que tenhas aprendido algo de bom comigo. Nem que seja fritar um ovo ou fazer miojo, sei lá, qualquer coisa. Você me mostrou em todos esses anos, que apesar de mais novo, tem cabeça de gente grande. Exceto nos momentos que você extrapola, e faz uma merda muito grande, alguma brincadeira sem graça. Enfim, “coisas de Luiz”.
       Entretanto, esse muleque aí, que consegue ser o cara mais chato do mundo quando quer, que faz piada de qualquer coisa e todo mundo ri... Esse cara, é foda. É o tipo de pessoa que não te deixa não mão em hipótese alguma, que te vê fazendo merda e te pede pra parar, se possível até te impede. Ele tem uma visão totalmente diferente sobre as coisas, sobre a vida, e acho que é por isso, que eu aprendo tanto com essas pessoas... esses buxudos... meus amigos. Luiz, parabéns! Que esse não seja o começo, meio, ou fim de nossa amizade. Porque quem define, se limita. E nossa amizade não é definida por palavras ou por tempo. Mais do que isso, nossa amizade é construída todos os dias: a cada brotheragem, conselho, resenha, trabalho compartilhado etc. Tudo de melhor para você, aproveita esse ano, pensa no que você quer e onde quer chegar, afinal, os obstáculos estão por aí, mas quem disse que você tem que enfrentá-los sozinho?

                                   #brotherdemais #luizpnc #buxudossz #tamojt  


sábado, 19 de outubro de 2013

Uma carta para os amigos

     Eu sempre me gabei por ter poucos, mas os melhores amigos que alguém pode ter. Eu sempre fui competitivo, e por diversas vezes disputei espaço, em jogos, brincadeiras. Levava tudo a sério, e odiava perder. Então vocês me ensinaram que o importante nessa vida é se divertir. Aliás, se eu fosse parar para contar quantas vezes precisei de cada um de vocês, não bastaria um dia, seriam necessários vários dias para isso. Em ordem alfabética, ou quase: Arthur, Carlos, Ian, Leosim, Lucena, Luiz, Japa, Henrique, Penna, Romano, Tales, zuzu e zé. Essas são as pessoas que eu quero ter para a vida toda, se não do meu lado, mas em meu coração.
    Desculpa, de verdade, se hoje eu não sou mais o "Tiaguinho" de antes. Aquele boy sem opinião, baixa autoestima, que baixava a cabeça e aceitava imposições na maioria das vezes calado. Hoje, diferente de outrora, eu cresci, porque vocês me fizeram crescer. Tenho opinião formada, sei o que posso ou não fazer. É certo que muita gente não concorda com minhas novas atitudes, mas, paciência, é tudo que eu peço. Vocês como amigos podem me aconselhar, me instruir de alguma maneira, mesmo sabendo que a decisão final, sempre será minha. Peço perdão, se os ofendi verbalmente ou de alguma outra forma. No mais... só resta esperar eu mudar de novo, ou aceitar que nada é como era antes, inclusive eu.

Amizade é quando você encontra uma pessoa que olha na mesma direção que você, compartilha a vida contigo e te respeita como você é!” (Renato Russo)



domingo, 6 de outubro de 2013

De: Ti Para: A bailarina

  Como não  vi-te no dia do seu niver, pensei em fazer algo diferente, eis aqui um pequeno presente. Seu poema, como prometido:

Poderia falar da sua beleza
Do teu jeitinho cativante
No entanto, tal destreza
Não possuo no semblante

Poderia falar dos teus olhinhos
Ternos, persuasivos e fofinhos
Da sua carinha, toda vermelha
Quando fica sem graça por besteira

Poderia falar ainda
Do seu jeito de pensar
Diferente de qualquer menina
Você me fez admirar

O que tem aí dentro dessa cabecinha
Mostrando que as aparências enganam
Porque as qualidades que realmente contam
Não se encontram em qualquer rosquinha

Tentei, o que vale é a intenção
Acredite, não foi a mais fácil tarefa
Farei outros, caso me peça
Como esse, serão simples, mas de coração.



                                                                                     

domingo, 15 de setembro de 2013

Tudo que pode dar errado, deu certo...

Sabe quando você sente que algo está errado?
Que falta uma peça do quebra-cabeça
Talvez um caco de um coração despedaçado
Quando você espera que algo de ruim aconteça?


Bom, dessa vez, só dessa vez
Em uma de suas atitudes
Esta por sinal, muito cortês
A vida me mostrou de forma nada rude

Que todo mundo tem o seu lugar
Que no final, tudo se encaixa
Que os dias ruins tem hora para acabar
Que para todo erro, tem-se uma borracha

Não há mais noites sombrias
Nem tristeza, muito menos solidão
Só festas e fantasias
E se me perguntarem meio de supetão

O que mudou, ou se mudei
Sem rodeios responderei
Por fim, me encontrei
Ao longo da jornada me aperfeiçoei



Isso é perceptível, mas se preciso digo
Hoje, já sei quem sou e onde quero chegar
Sou rei, sou mendigo, sou um enigma não respondido
Sou o tudo ou o nada, depende de quem está a observar.




domingo, 1 de setembro de 2013

Estilo de vida

 Ensinaram-me a andar, a comer, a me vestir. Educaram-me da melhor forma que puderam, só esqueceram de ensinar a viver. Na verdade, não esqueceram, pois isso não se ensina, você tem que sentir. Eu senti, amei, ri muito, me diverti e se hoje sou assim, é porque a vida me tornou assim. Sem dono, sem rumo, só deixando a vida me levar para onde ela achar melhor...

segunda-feira, 3 de junho de 2013

O Poder das Palavras

      Não sei se todas as pessoas já sentiram isso, algumas ainda vão sentir. O certo, é que ninguém está invulnerável ao amor, a paixão. Todos os dias, todas as horas, arriscaria dizer que agora mesmo, em algum lugar do mundo, alguém está dizendo um "eu te amo", pra alguém. Vejo isso acontecer cada vez mais, e o que me incomoda não é ver outras pessoas amando, quando eu não estou. E sim, ver declarações o tempo todo, palavras bonitas faladas ao acaso, sem sentimento verdadeiro. Você quer dizer que ama alguém, tudo bem, mas antes de dizer "as palavrinhas mágicas", pense consigo mesmo, é verdadeiro o que você está prestes a falar? Aprendi da forma mais difícil, que as palavras têm um poder incomensurável, então regre tudo o que fala, ou acabará se arrependendo das consequências.
       As coisas não são fáceis para ninguém, o que mais se vê por aí são meninas desesperadas para namorar. É normal querer ter alguém do seu lado, mas relacionamentos sérios são bem mais complexos do que algumas pessoas acham. Não é só ir no face, colocar relacionamento sério com alguém, e achar que o mundo irá conspirar e girar em torno da sua felicidade. A base de tudo, a amizade, às vezes é deixada de lado. Sem amizade, têm-se as desconfianças, as briguinhas bestas e o namoro se torna algo quase que sufocante. Falo agora de um assunto no qual não tenho experiência, e por isso, posso estar equivocado. Entretanto, não é preciso ser um gênio, ou ter tanta experiência, para ver o que está diante dos seus olhos, o que vejo todos os dias, por todos os lados. Não digo para não arriscar, para não errar, a propósito, erre e arrisque-se, porque é assim que aprendemos e crescemos. Só contenha os ânimos, e fale o que você acha sensato, e não o que os outros querem ouvir. Faça as coisas acontecerem do seu jeito, não se sinto forçado a começar nada que não seja do seu total consentimento. Lembre-se, os outros estão aí para te julgar, cabe a você aceitar ou não o julgamento, cabe a você fazer o que acha certo, a consciência é sua, a vida é sua!


sexta-feira, 17 de maio de 2013


Esse é um texto que eu vi no site "Administradores"E trata sobre o condicionamento social, aquilo que a sociedade coloca pra você.Um texto e tanto, vale a pena ler!

Disseram pra ele que as coisas deveriam ser exatamente do jeitinho que são e ponto final. Ele acreditou, não questionou e apenas seguiu a boiada.
Disseram pra ele que trabalhar era algo abominável, um mal necessário e um castigo. Disseram que existiriam dias intermináveis que o tempo pareceria nunca passar para que enfim terminasse o martírio de mais um expediente de trabalho. Ele acreditou, não questionou e apenas seguiu a boiada.
Disseram pra ele que o diploma era algo tão importante que ele deveria, a qualquer custo, ainda que sem projeto, propósito ou vocação, vagar por qualquer faculdade, não importasse em qual curso, para deixar a sua família muito orgulhosa. Além disso, disseram pra ele que as festinhas regadas a bastante bebida e a maconha o tornariam parte de uma elite intelectual e descolada de nosso País careta e analfabeto, pois um diploma pendurado na parede seria um grande diferencial, necessário e suficiente para o seu sucesso. Ele acreditou, não questionou e apenas seguiu a boiada.
Disseram pra ele que empreender e correr riscos era algo abominável, que um emprego com estabilidade era o bicho e que todos que acreditassem ser possível construir um projeto grandioso seriam considerados sonhadores alienados, bitolados, pobres coitados, dignos de pena e alvos de muitas gargalhadas em rodas de amigos. Eles garantiram a ele que esses sonhadores desajustados sempre acabariam explorados pelo sistema inescrupuloso e insaciável. Ele acreditou, não questionou e apenas seguiu a boiada.
Eles também disseram pra ele que horário de trabalho que se preze seria no máximo de 9:00h`as 18:00h, mas que de preferência que fossem em meio expediente, de segunda a sexta, porque o domingo era dia de assistir programas de auditório na TV, dia de lavar, com o som tocando bem alto, minuciosamente o carro pago em 60 prestações pra depois seguir para a um churrasco na laje e, ao final do dia, começar a se lamentar nas redes sociais porque a segunda feira já está chegando. Ele acreditou, não questionou e apenas seguiu a boiada.

Disseram pra ele que a casa própria, paga em 30 anos, financiada por um banco do governo, era sinal de status e segurança, ainda que no final fossem pagos mais de 3 vezes o valor de uma casa e que isso acabasse lhe prendendo a uma cidade, tirando-lhe a mobilidade de aceitar um desafio profissional ou negócios em outro Estado ou País. Ele acreditou, não questionou e apenas seguiu a boiada.
Disseram pra ele que quem nasce pobre morre pobre, que existiam cartas marcadas, que SOMENTE prosperava quem se envolvesse em algo ilícito, quem se tornasse um jogador de futebol ou quem ganhasse na Mega Sena. Disseram que quem não tivesse capital, morreria com suas idéias debaixo do braço e que NADA poderia ser feito para mudar esta situação. Também disseram pra ele que, na dúvida, seria melhor acreditar em tudo que estava sendo dito para ele, para que no mínimo, esta prerrogativa pudesse ser usada como um bom consolo para sua frustração no futuro. Disseram também para ele, em todas as rádios e programas de TV, que a melhor filosofia de vida seria a do "Deixa a vida me levar..." Ele acreditou, não questionou e apenas seguiu a boiada.
Disseram pra ele muitas outras coisas, como "mais vale o certo do que o duvidoso", que rico é tudo safado, que pobreza é uma virtude, que o Brasil é um país que não tem jeito, que o valor do jovem é muito pequeno por não ter experiência. Disseram pra ele de forma enfática: as coisas são desse jeitinho há séculos, ponto final e não se discute mais. Infelizmente ele acreditou, não questionou e apenas seguiu a boiada.
Só não disseram pra ele que sucesso é uma ciência exata que todos podem aprender. Também não disseram pra ele que não questionando e apenas seguindo a boiada, ele vai passar pela vida realizando muito pouco, apenas como um a mais numa imensa multidão.
               

Também esqueceram de dizer pra ele que o seu valor era enorme e que, independentemente de sua origem, ele poderia transformar a sua realidade e mudar o mundo e influenciar a todos ao seu redor.
Esconderam dele que, segundo o Banco Central, nos últimos anos a cada 10 minutos surge um novo empreendedor milionário no Brasil, que a economia do País é alvo de bilhões de dólares em investimentos internacionais e que apesar de todos os problemas sociais e políticos do Brasil, o País se tornou a 7ª economia do mundo e um dos principais mercados para se empreender.
Esqueceram de dizer pra ele que a maioria dos que ganham na loteria empobrece poucos anos mais tarde, que a MÉDIA salarial de um jogador de futebol é menor do que a média de um professor, que as subcelebridades dos reality shows têm uma efêmera fama que é muito diferente de sucesso e que logo caem no ostracismo e que devemos escolher melhor os nossos referenciais a serem seguidos.
Que pena que não disseram tudo isso pra ele. Por isso, ele terminou sua vida acreditando nisso tudo e enterrado num cemitério juntamente com todos os seus projetos, sem ter desfrutado da conquista de todos eles com a sua família e sem ter deixado legado algum para as próximas gerações.
Um grande desperdício...

terça-feira, 7 de maio de 2013


  Parando para pensar na vida, em como tudo está acontecendo, me vi mais uma vez confuso, perdido em meio as escolhas que fiz. Tudo isso, resultado de mudanças almejadas por mim. Sempre penso comigo mesmo, se algo não está certo, eu posso mudar! Às vezes, me questiono sobre essas mudanças, e chego a me arrepender de muitas delas. Embora saiba que, se eu não tentar mudar algo, como posso querer avançar? Como dar o próximo passo, se você está preso a determinado lugar? 
  Não busco o apoio de ninguém, pois sei que todos um dia passarão por essa mesma estrada. Os que passaram, contam quão difícil foi a caminhada...longa...e traiçoeira. Todos os obstáculos que encontro, são transpassados, e um a um, vem formando uma imensa bola de neve, deixada há muito para trás. Espero não reduzir a velocidade, pois a essa altura do campeonato, não seria bom rever os "fantasmas do passado". 
  Sei que eu não sou um exemplo a se seguir, de forma alguma isso passou por minha cabeça. Entretanto, como todo ser imperfeito que caminha sobre esta terra, tenho valor, mesmo que não merecido. O valor que tenho, é o que eu penso ter. Esse conceito me leva a fazer, com que todos os dias dessa caminhada sejam... se não felizes... se não perfeitos... Únicos e proveitosos.


sábado, 30 de março de 2013

    Uma espada de dois gumes, cada lado, ligeiramente mais mortal do que o outro. Sempre dois caminhos, duas opções, duas soluções... às vezes diz que sim, outras diz que não...essa tão amarga indecisão. "Sei lá", "talvez", são as palavras que uso com maior frequência, e quando não usei?! Não me recordo da última vez que fiz algo com certeza, ou ainda quando foi que não duvidei de mim mesmo, do que sou capaz de fazer. Tudo seria tão mais fácil,se eu não tivesse impregnado em meu ser tamanha indecisão. 
    Tem coisas que nunca mudam, e umas delas é essa busca incessante por uma identidade. Busca essa feita todos os dias, na qual nunca temos total êxito. Mas quer saber? Ninguém liga! As pessoas preferem seguir ideias, conceitos, pensamentos dos outros, muitas vezes retirados da mídia. A mídia controladora que dita tudo o que se deve fazer, e como se deve fazer. Como se vestir, o que ouvir, os lugares que se deve frequentar, etc. Dessa maneira, tem-se uma grande massa alienada, sem opinião, seguindo modinhas e agindo de acordo com o que a sociedade/mídia impõe. E a nossa identidade? O que fazemos com ela? Escondemos do mundo quem somos, para se "encaixar", e tudo isso por quê? Para ser aceito por pessoas que nem sabem quem são? Que criticam sem olhar os próprios erros? 
    Pense nisso, reflita, vale mesmo a pena? Eu prefiro acreditar que não, pois alguém me disse uma vez: " Somos o que acreditamos ser." Então, esqueça as modinhas, o que a mídia diz, o que os outros pensam. Você não tem que se "encaixar", afinal, não há nada de errado com você. Cada pessoa é única e o estranho mesmo, é querer que todos sejam iguais. Seja você mesmo, se quiser mudar, mude algo que realmente fará a diferença na sua vida, não porque os outros querem isso. Fica a dica!



domingo, 10 de março de 2013


    Na vida temos que fazer muitas escolhas, algumas mais fáceis, outras mais difíceis. E são essas, as difíceis que você deve tomar cuidado, pois na maioria das vezes, elas serão  responsáveis por grandes mudanças, elas vão fazer a diferença.
    Tem gente por aí achando que a vida é fácil, não se engane. Nada que é bom pode ser fácil, caso contrário perde a graça. Se você quer algo corra atrás, lute com todas as forças, e lembre-se, só depende de você. Não existe segredo ou chave para conseguir algo muito almejado, então pare de pensar em todas as formas de dar errado, e ache uma forma de dar certo. Essa tal de insegurança, que só te atrapalha, esqueça! Faça o que fizer, nunca deixe de acreditar no seu potencial, visto que, pessoas com deficiência física ou mental já conseguiram lugar no mercado de trabalho, ganharam medalhas olímpicas, e conquistaram tantas outras coisas. Por que você, que nasceu privilegiado, goza de uma boa saúde e sem sombra de dúvidas tem qualidades notáveis, não pode fazer coisas extraordinárias? A resposta eu não posso dar, ela está dentro de você, cabe a você usar as armas que tem.
    Ouvi certo dia, uma música que dizia: “Se for insegurança tira do teu coração.” Concordo, tire do seu coração, da sua cabeça e se puder esqueça-a. Medo, insegurança, são só desculpas que você dá para si mesmo todos os dias para não alcançar o que está diante de seus olhos.                  
    Sabe, Chorão disse uma vez que quando morresse, queria que colocassem suas mãos fora do caixão, estendidas, com o propósito de mostrar que da vida nada levamos, o que você faz aqui nesse mundo maluco, isso sim você pode levar para onde quer que você vá. Nada mais que isso, nem dinheiro, nem carros, nem qualquer outro bem material. Portanto, aproveite seus dias, diga todos os dias aos seus pais um carinhoso “eu te amo”, se você gosta mesmo de alguém, fale, mostre o quanto essa pessoa é importante. Faça tudo que tiver de fazer, porque a única certeza na vida é a morte, e essa não manda recado, não manda mensagem, não cutuca, ela só vem e te leva. Pense nisso, reflita, e me diga se eu estiver errado.


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Parabéns lixoo


 Nam boy, só tu mesmo pra me fazer escrever um texto a essa hora da noite. Acredite, não faço isso para todo mundo, só pra os mais íntimos, e tu sabe... que a nossa amizade é daquelas de levar para vida inteira. Zé pequenininho, zé pequeno, bodão da bt kkk vacilo. Nem preciso dizer onde essa amizade começou né? IF, mais uma vez mudando minha vida. Lembro bem daquele garoto baixinho, acanhado, que andava com a gente. Tirávamos muita onde com ele, principalmente Henrick's, que sempre muito criativo, criou o apelido pelo qual tu é conhecido até hoje, zé, o nosso zé. Já parou pra pensar, quantas coisas nós fizemos juntos?? Caramba, búzios parte 1 e 2, jacumã, aps, praias, peladas, dotinhas, cines, festas, resenhas, etc. Se for lembrar de tudo, tentar colocar no papel, tem história para escrever um livro. E se fosse para destacar alguns capítulos, destacaria esses:

 * Búzios parte 1: Primeira vez dormindo juntos, na bagunça. Aquelas partidas de war, praia, frescobol. Aquela pelada a luz da lua, acho o o time era eu e leo, e tu e henrique. Nem lembro mas acho que meu time ganhou :). Ah, quase esqueci do poker, não sei você, mas foi lá que aprendi a jogar. Quase esqueci, a ida ao cais do marina, leo mijando no mar kkkk, o medo de cair na água, tu com aquelas roupas de pinta. Bons tempos.

      Búzios parte 2: Niver de Henrique, todos os brothers reunidos. Skyys, e outras bebidas. Tudo estava perfeito, mas faltava  reconciliação entre eu e luiz. Depois de duas doses, tudo se resolveu. Depois disso foi só alegria, churras o dia todo, piscina, peladinha na praia com direito a ver romanito correndo pelado kkk. Lembra da vidalokagem do navio? A estrutura toda enferrujada e a gente lá em cima, tirando foto. A noite teve aquele 21, tiaguinho como sempre lixo, tu tava também que eu lembro. Tentei fazer um quatro no muro, os boys aglomerando, romano falando de bb... 

     Por último, mas não menos importante, Jacumã: Todos os brothers reunidos de novo, ou quase todos. Primeiro dia já foi resenha, tomando aquele tampico kkkk, jogando 21. E nos outros dias rolaram mais pelas, mais praia, descemos de sand board nas dunas. E falando em dunas kkkk, nem comento. Acontecimentos a parte, o mais foda foi aquele lual. A lua cheia, praia, todos reunidos cantando, ou melhor, tentando cantar. Eu lembro que tava eu, tu e pennacchi conversando, falando da vida, fizemos planos, metas, confesso que viajamos um pouco. Mais uma vez, você estava lá, e quando não estava? Acho que se fizessem lista de frequência nessas resenhas, tu sempre teria presença.

    Bom, voltando ao texto que ia te fazer chorar, sei lá, eu estava meio sem criatividade e achei que relembrando alguns momentos, tu iria se emocionar. Mas, se isso não foi o suficiente, então vou ter que apelar. Zé, na boa, nesses três anos que te conheço, pude presenciar muitas mudanças, aquele garotinho de boné, se tornando um homem. Hoje, você está um pouco mais perto da maioridade, por isso, juízo. Olha, não tem muito o que falar, você é um guerreiro, um cara que sempre batalhou para conseguir as coisas, prova disso é que estuda no IF. Mas, não só por isso, desde os primeiros anos trabalhou na escola, agora estagiando, sempre foi independente, e isso é algo que admiro em você. Enquanto  preciso de painho para resolver meus problemas, pra me dizer o que fazer, você sempre teve a cabeça no lugar e até hoje vem fazendo as decisões certas, pelo menos ao meu ver. Outra coisa legal em você, é esse sorriso, que tu não tira da cara nunca. Vive com um sorriso no rosto, ri de besteiras... tem que ser assim mesmo, a vida é muito curta, e se não aproveitamos esses momentos simples, para rir, para brincar, curtir, não vivemos de verdade. Todo dia é dia de ser feliz, e hoje mais do que nunca, é o seu dia! Acho que não te fiz chorar ainda né? Juro que tentei, e aqui vai a última tentativa. Zé, não sei se você sabe, mas às vezes queria ser como você, sabe, decidido, ter a atitude que tu tem pra fazer as coisas. Nós brigamos às vezes, discutimos por besteira, eu bato pra caramba em você quando a gente joga futebol, mas no fundo, no fundo. Eu gosto muito de tu, seu buceta :P.Não posso prever o futuro, nem nada, mas por mim, a nossa amizade poderia durar, tipo, pra sempre. Hoje, mais do que em qualquer outro dia, queria te desejar toda a felicidade do mundo, muita sorte nesse ano de ENEM, e paciência para aturar esses amigos fulas que tu tem. Pra terminar: #zé#niver#brother#forever#s2#amizadepravidatoda.



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013




    Maninha... acho que nunca te chamei assim?! Não é para menos, você sempre foi alta e parecia mais velha do que eu kkk. Bem, hoje é o seu dia, o seu aniversário. Primeiramente, parabéns!! Você merece tudo de melhor que a vida pode lhe oferecer, bem como esse super irmão que você tem :).
    Lembro de quando éramos crianças, brigávamos a beça, na maioria das vezes por besteira. Bons tempos... o dia se resumia a brincar e inventar brincadeiras. Você, junto com Raissa e Alyna, formavam um clubinho, enquanto o excluído aqui, tinha que arranjar alguém pra brincar.
    A praia, aquela praia onde crescemos e até hoje frequentamos, a mesma na qual nosso pai nasceu, cresceu e vive até hoje. Lembra das guerras de areia? Ou da aventura que era subir nas pedras? Ou ainda, a primeira vez que você subiu na “minha” prancha? Pois é, eu lembro bem daqueles tempos.
   O tempo passou, e a família, sempre esteve unida. Claro que sempre rolava um briguinha aqui e ali, mas nada que pudesse abalar nossa amizade, na verdade, a amizade mais verdadeira, a entre irmãos. Não só por sermos filhos do mesmo pai e mesma mãe, isso de nada importa, se não há diálogo, confiança e principalmente amor. Você pode até não saber, mas “eu te amo” gordinha. Lembrando que também fui gordinho, e é legal de vez em quando ;).
    E não estou falando isso só porque é o dia do seu aniversário, estou falando algo que devia ter falado há muito tempo. Mas, você sabe... sempre tivemos nossas diferenças, e no fundo eu sei que tu queria ser igual a mim kkk brincadeira. Ei, Sthefany Ribeiro, se cuida viu maninha linda, agora posso chamar de maninha. E estude muito, porque tu sabe que competir comigo é jogo duro.
É isso, parabéns de novo, e seja muito feliz!!



"Esse é o nosso time, um pequeno time, mas que já venceu grandes desafios."




terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Vivendo e Aprendendo


      E são esses “quases”, que acabam me derrubando às vezes. Não foi a primeira, nem será a última vez que isso acontece comigo. E como em todas as outras vezes, vou levantar a cabeça, olhar para frente e pensar positivo. Cada vez que caio, me levanto mais obstinado. Cada vez que perco, lembro do que fiz de errado e tento melhorar. Cada vez que não dá certo, eu lembro que já aconteceu uma vez e pode acontecer de novo.
      Acho que o importante na vida é aprender, com os acertos, já que os bons resultados quando repetidos, são gratificantes. Não esquecendo dos erros, esses sim, tem muito a ensinar. Uma vez me questionava: “Quando alguém é o melhor do mundo é alguma coisa, como ele pode melhorar?” Afinal, quando fazemos tudo certo, ou quase tudo certo, não nos prendemos aos pequenos erros, eles passam despercebidos. A questão é: “Sempre há algo para melhorar, pode ser que você não veja, pois está cego com o brilho da vitória, mas que existe, existe!”
      Alguém me disse uma vez, que, você pode perder por qualquer motivo, menos por falta de esforço e vontade de vencer. Concordo com esse ponto de vista, já que, senti na pele o gosto amargo da derrota, depois de incessantes tentativas de virar o jogo. “Sim, lembro bem daqueles tempos em que o sol em consonância com o calor, eram meus piores inimigos. Aquela quadra vermelha, o silêncio que pairava no ar... rompido apenas pelo barulho da bola, passando de um lado para o outro da quadra. Eu tinha 13 anos, e o que mais queria era ganhar um torneio de tênis. Simplório meu sonho, não? Hoje eu também acho, todavia, naquela época, nada me faria mais feliz. Tempos bons, tranquilos, minha única preocupação era melhorar, aprimorar meus golpes a fim de chegar nas finais de algum torneio. Eis que tive minha chance, meu primeiro torneio, eu era um pirralho no meio daqueles marmanjos. Acha que fiquei com medo? Nem um pouco. Jogo a jogo, derrotei adversários que tinham o dobro da minha idade e bem mais tempo no tênis. Ajuda? Tive, em vários momentos, me vi perdido, queria desistir, mas eu olhava para o lado e via pessoas que estavam lá, gritando meu nome... Se eu pudesse agradecer a cada uma delas, agradeceria de coração. Por fim, cheguei em uma final, meu adversário estava acompanhado pelo seu filho, que também jogava tênis. As primeiras bolas, foram fáceis, suaves. Os primeiro pontos? Nem tiveram graça, eu estava confiante! Entretanto, depois do intervalo entre os games, meu adversário mudou o jogo, foi aconselhado pelo seu filho. Em pouco tempo, me vi perdido, as bolas não eram as mesmas, não conseguia impor o meu jogo, e pouco a pouco, fui derrotado. Fiz de tudo que sabia, inventei, inovei, mas a cada erro, o braço ficava mais retraído, não tinha mais forças para correr ou bater na bola. No final do jogo, apertamos as mãos, e como a muito não fazia, chorei como um garotinho. Hoje em dia é gozado lembrar, algo tão besta, mas que significava tanto pra mim. Perdi, admito que perdi. Não para o meu adversário, perdi para mim mesmo, essa é a verdade. Perdi, mas ninguém pode dizer que foi por falta de esforço.” 




terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Finalmente 18


   Caramba, achei que nunca chegaria, mas chegou. E como chegou! Todos aqueles dias pensando em como seria, o que eu faria quando tivesse meus 18 anos... agora já não sei mais se essa é a idade dos sonhos. Sim, é muito legal poder entrar nos lugares mais badalados, curtir com a galera até a hora que eu quiser, poder tirar carteira de motorista e até beber em qualquer lugar. Aí vem o dilema: “ De que vale tudo isso, “poder” fazer muitas coisas, se a verdadeira razão não está em poder e sim em “escolher”.” É como ter todas as peças de um quebra-cabeças e não saber como encaixá-las. De nada vale ter dinheiro se não souber com o que gastar, de nada vale ter uma casa ou um carro, sem alguém para compartilhar.
Só o que tenho em mente agora são dúvidas, problemas, e o peso, o enorme peso da responsabilidade. Sabe, aquela vozinha que fala para você não fazer algo? Bom, a partir de hoje passarei a ouvi-la mais vezes. Porque não é tão fácil quanto antes, cada decisão tem um peso, uma consequência. A razão tem que se sobressair em relação à vontade, ao desejo.
Me pego pensando na vida, em tudo que fiz, nas pessoas que deixei para trás, nos caminhos que já percorri, nas vezes que sorri, nas paixões que vivi... em tudo. Acho que sempre tem algo para melhorar, mas se tivesse que fazer... faria tudo de novo e de novo! Mesmo que às vezes, só às vezes eu não tenha certeza do que estou fazendo, ou ao menos saiba o motivo pelo qual estou fazendo, o importante é que estou fazendo. Estou fazendo e ainda farei coisas, sejam elas boas ou ruins, serão realizações, conquistas minhas e de mais ninguém, dane-se o mundo!
E nesses “achos”, nesses “sei lá”, é que eu vou escrevendo a minha história, guardando cada momento na memória. Como diria Charlie Brown: “ Histórias, nossas histórias, dias de lutas, dias de glória.” E daqui para frente, bem como olhando para trás, eu escreverei as minhas novas histórias, terei os meus dias, os meus momentos e poderei agradecer por tudo que terei e que tenho, visto que, já tenho um sorriso no rosto que demonstra nada mais que uma satisfação notória.
A diferença está entre os que existem e os que vivem. Existir é fácil,afinal você é mais um nesse “mundão”. Mas viver... viver é valorizar cada momento, cada risada, cada abraço, cada beijo, cada vez que você come ou ouve algo bonito, porque ouvir, falar, ver e respirar bem, já são motivos suficientes para você ser feliz. E se não bastar, você faz loucuras, conhece os extremos, mergulha nos sentimentos mais inebriantes, vive histórias fascinantes. Viver é isso, é dar valor ao que Deus te deu, e aproveitar, ser feliz independente de cor, raça, religião, classe social. Quanto mais simples, mais especial, ser feliz meu paciente leitor, e essencial. “Eu vivo... sou feliz, e você o que me diz?”



terça-feira, 22 de janeiro de 2013


   
 " Medo, fé, amor.
Fenômenos que determinam nossas vidas.
Essas forças começam bem antes de nascermos,
e continuam após a nossa partida." ( A viagem.)




Medo, palavra forte, de muitos significados
O que é o medo se não o temor do desconhecido?
Ou ainda do que se conhece, e que nunca esquece
Aquele segredo, às vezes, escondido...
Medo... Todos temos, basta olhar para os lados

Fé... Crença, o poder da palavra e da idealização de algo maior
Um motivo para não desistir de viver
Um consolo, uma escolha, e algo mais
Caminhos traçados, planejados para crescer
A busca de um algo melhor
A beleza de crer no que pouco à pouco se desfaz


Por último, o amor
Doença e ao mesmo tempo a cura
Uma espada de dois gumes
Paixão, sentimento, sofrimento, fervor
Não limita-se, não escolhe a dedo, mas sim com marcante ternura
Pobre é o amante ébrio de amor, refém dos seus ciúmes

São forças incontroláveis, às vezes programadas, dentre tantas inesperadas
Um ciclo que se repete bem antes do seu nascimento
Milimetricamente arrojadas, meticulosamente planejadas
Não há nada que eu posso fazer... Se não, dar meu consentimento.