quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Just You and Nothing Else



    Quando eu só esperava dias comuns, tardes comuns, momentos comuns... Enquanto eu esperava a vida passar diante dos meus olhos, perdido, nessa realidade caótica, como num passe de mágica, lá estava você. Não mais que uma garota comum, cheia de defeitos, como todo mundo, totalmente humana. O que eu vi? Algo que estava além das minhas mãos, algo que eu nunca ousei tocar, com medo que não fosse real. Mas é real, e bem real, caminha como todo mundo, sente frio e calor como todo mundo, chora como todo mundo, e ainda assim... Pra mim, ela é inegavelmente diferente de todo mundo. Nunca sei o que esperar ao conversar com ela, nunca sei o que dizer a ela, nem ao menos sei se gosto dela. Só sei, que de alguma forma, ela me fez repensar muitos conceitos, e fica cada vez mais difícil me aproximar e não deixar transparecer o quanto ela é importante pra mim.  
     Talvez eu esteja apenas alimentando aquela esperança boba de querer achar alguém especial, de tentar ser feliz e fazer alguém feliz, talvez seja só o vento lá fora(8). Já dizia o velho Renato: “ É preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã”, então, que seja hoje,que seja agora, mas que seja.



                     

domingo, 21 de outubro de 2012

Com você, é bem assim...


Não sei o que eu quero
Mas pra ser sincero
Quero colo, o teu colo
Por ele clamo, por ele choro

Quero um abraço, o teu abraço
Pois só ele pode aliviar o cansaço
Que trago na mala para me atormentar
Só tu, podes me ajudar

Porque não quero qualquer beijo
Quero o teu beijo
É por ele que todos os dias anseio
Esse é meu maior devaneio

Quero sentir calor
Calor esse que prometeste
Dar ao seu amor
Ou já esqueceste?

Eu quero...
O teu colo, o teu abraço, o teu calor...
E principalmente o teu amor
Se demorar? Eu espero

Se não for pra sempre?
A gente não consente
Inventa, teima, tenta
Se esfriar? A gente esquenta

Um sonho, duas realidades
No peito, trago o amor
Na bagagem muitas saudades
Não quero tudo, mas quero teu calor


sábado, 13 de outubro de 2012

Brincando com versos



    Versos sinceros
        Vem do coração
           Verdade? Assim espero
               Valem eles a sua atenção
                   Versos abstratos
                      Vívidos como os ventos
                         Versos versáteis 
                           Versos quadrados
                        Valorosos são seus ensinamentos
                     Vil é aquele que os despreza
                  Valente é o poeta
                Viajante vindo de outra terra
            Voraz aventureiro que sua vontade manifesta
         Versos avulsos, verdadeiros, vem e vão...
      Vem de onde? Se não do coração?!



Só às vezes...


Às vezes, só às vezes, as coisas poderiam ser fáceis
Como peças de um tabuleiro de xadrez
Pequenas, simples e maleáveis
Poderíamos fazer uma jogada de cada vez

Assim, sem trapaça, sem corredores para se esconder
Cara a cara, abertamente, onde todos possam ver
Queria que todas as palavras ditas fossem verdadeiras
Que amar muito alguém não fosse doideira

Às vezes, só às vezes, queria viver no meu mundinho
Queria voltar a ser criança, fazer guerra de chumbinho
Era tão bom... Pena que já passou
Como um pássaro, bateu asas e voou

Mas, as coisas mudam
As crianças crescem
Os pais envelhecem
E as lágrimas enxugam

Às vezes, só às vezes, queria poder voltar no tempo
Refazer os passos dados
Dos meus pecados ser isento
Fazer apenas o esperado

Às vezes, só às vezes, eu queria que tudo fosse exatamente como é agora
Porque não tomei decisões precipitadas
Pensei em tudo que fiz outrora
Às vezes, só às vezes, eu não mudaria absolutamente nada!




segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Quando vem a noite


Tá vendo aquela lua
Que brilha lá no céu?
Não precisa fazer escarcéu
Me pedes, e ela será tua

Mesmo tendo que mover rios e mares
Percorrer inúmeros lugares
Transpassar a atmosfera
Derrotar a mais temida fera

Por você menina linda
Com seu sedutor sorriso de ninfa
Eu faço qualquer loucura
Para o câncer invento uma cura

Porque mesmo distante
Mesmo em mundos separados
Tu já tens esse peregrino, ó estrela estonteante
Só queria ficar ao teu lado