sábado, 21 de janeiro de 2017

Capitulo 2


   Os dias passavam e os jovens amantes passavam cada vez mais tempo juntos. Não havia dia chuvoso, trânsito ruim, trabalho ou faculdade que os impedissem. Tudo era mais um motivo para ver um ao outro. Os sorrisos escapavam quando uma mensagem nova chegava no celular. Aquele "bom dia" ou "boa noite" inesperado, que logo, logo, tornou-se comum.Tudo estava muito bem, mas como toda boa história, essa também teve conflitos.     Um dia os dois foram juntos para um festa. Era um ambiente comum para ambos, contudo, foi a primeira vez como namorados. Em meio a multidão enérgica, pareciam estar perdidos. Na verdade não, pois eles tinham achado um ao outro. Pela primeira vez, ele não sentiu vontade de andar por aí, procurar novos rostos. Afinal, tudo que precisavam estava a menos de um metro de distância. Em um dos raros momentos no qual se separam, ele parou para ajudar um amigo. Em questão de segundos, encontrou uma colega de turma. Os dois conversavam, quando de repente, eles foram surpreendidos pela namorada do jovem. Ela estava chateada por algum motivo, e, sem um motivo claro, os dois tiveram sua primeira briga. Mal sabiam eles que isso era normal em um relacionamento sério. O que dizer? Eram apenas jovens experienciando o amor. 




Capítulo 1

  Era um dia chuvoso, a rua estava silenciosa e deserta. Havia um jovem em meio aquele frio e escuridão. Ele vestia branco, tinha um buquê em mãos e seu coração batia tão forte que o barulho podia ser ouvido entre os pingos de chuva. Estava frio, mas nada parecia abalar o jovem. Algo especial iria acontecer naquele dia, ele finalmente iria pedir a garota dos seus sonhos em namoro. O tempo passava lentamente, ele estava cada vez mais ansioso. Ela não sabia, mas ele havia planejado tudo há semanas. Quando tudo parecia conspirar contra o "grande dia", o carro chegou. Conforme o vidro do banco da frente descia, ele começou a ver o sorriso que o cativara um ano antes. Ela o chamou, ele roboticamente obedeceu e, entrando no carro, ofereceu-lhe as flores junto a um pedido de namoro nada convencional. Ela disse "sim". Naquele dia ele começou a viver um sonho, daqueles que a gente só vê em filmes. E assim foi o começo...


segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Bloco de notas

 


     E de repente, vem aquele baque... um segundo me fitando e um sorriso, ou melhor, aquele sorriso... e repentinamente, o coração dispara. O sorriso, os olhos, o perfume, o jeito peculiar de ver o mundo. Tudo parecia igual, até mesmo as brincadeiras eram as mesmas. Não sei mais o que pensar, o que falar, o que fazer. Não se luta contra essas coisas, não é mesmo? Você simplesmente espera que tudo fique bem. Eu preciso que fique. 
    Queria vir ao mundo com um "botão" para ligar e desligar os sentimentos, só por precaução. Quão bom seria não sentir esse frio na barriga, essa boca seca, a ansiedade que transparece na face, é reflexo da alma. 
    O mundo girou e a gente se esbarrou outra vez... como esperado, tudo veio à tona. As metas, os objetivos, as certezas e as promessas que fiz a mim mesmo, já não me fazem ter brilho nos olhos. Os quadros que pintei estão perdendo a cor. Bem como, os sons que outrora eram agitados, ficaram lentos de novo. Nessa calmaria vou me perdendo, em sonhos e sentimentos.