quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

De volta a realidade

E lá vou eu
Em mais uma de minhas empreitadas
Deixando de lado o que no passado aconteceu
Todos os dramas, problemas e enrascadas

Quando a vida tenta me derrubar
Eu recorro as pessoas que me amam
Elas me ajudam a levantar
Dão-me conforto, e chamam:

“Acorde! Volte para a realidade!
Comece do zero, sem medo de se arrepender
Às vezes, pode até sentir saudades
Mas, aos poucos irás se reerguer

Sonhe com um amanhã esplendoroso
Cresça, apareça, torne-se grandioso
Viva, e desfrute cada momento enquanto pode
Pois muitos riem, enquanto você sofre

Mostre a eles como és forte
Onde fica o Sul, e qual é o seu norte
Como tem certeza do que quer
Mesmo incerto, mostre certeza ao que lhe convier.”

2 comentários:

  1. Entretanto, e quando o abismo te deixar sozinho
    E a noite vier, então, perseguir-lhe e lhe assombrar?
    Não terás ninguém perto para dar-lhe um carinho
    Único, que só aquelas pessoas podem dar...

    E, então, sonhador realista, como entorpecer
    Tal o medo, a insegurança, o vazio omitido
    Nos risos e nas loucuras banais que se vê
    Quando o fato é que na brisa noturna está caído?

    ResponderExcluir
  2. Caído, sozinho, em meio a brisa noturna
    Procurando minha sensatez, perdida na escuridão
    Esperando que o primeiro raio de sol leve consigo a solidão
    Deixando apenas o calor confortante da brisa diurna

    Que aos poucos se esvairece
    Junto a minha insegurança
    Visto que não estou sozinho, ao que me parece
    Então, o que acha de firmar uma aliança?

    ResponderExcluir