sábado, 13 de outubro de 2012

Só às vezes...


Às vezes, só às vezes, as coisas poderiam ser fáceis
Como peças de um tabuleiro de xadrez
Pequenas, simples e maleáveis
Poderíamos fazer uma jogada de cada vez

Assim, sem trapaça, sem corredores para se esconder
Cara a cara, abertamente, onde todos possam ver
Queria que todas as palavras ditas fossem verdadeiras
Que amar muito alguém não fosse doideira

Às vezes, só às vezes, queria viver no meu mundinho
Queria voltar a ser criança, fazer guerra de chumbinho
Era tão bom... Pena que já passou
Como um pássaro, bateu asas e voou

Mas, as coisas mudam
As crianças crescem
Os pais envelhecem
E as lágrimas enxugam

Às vezes, só às vezes, queria poder voltar no tempo
Refazer os passos dados
Dos meus pecados ser isento
Fazer apenas o esperado

Às vezes, só às vezes, eu queria que tudo fosse exatamente como é agora
Porque não tomei decisões precipitadas
Pensei em tudo que fiz outrora
Às vezes, só às vezes, eu não mudaria absolutamente nada!




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