sábado, 13 de abril de 2019

Bloco de notas

Tudo na vida tem início, meio e fim. Tudo? E por que o meu sorriso ainda espelha o teu? Por que teus trejeitos ainda me fazem suspirar? Por que sua voz insiste em não me deixar?
Vire e mexe, a vida nos coloca frente à frente... parece diferente? Às vezes parece a gente, nos tempos que a vida era leve.
Tudo na vida tem início, meio e fim? Estamos em qual parte mesmo? Só por curiosidade, não quero fazer atropelo. Desculpa! Eu simplesmente perco a noção do que real e do que é inventado, pelo simples fato de estar ao seu lado.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Bloco de notas


  Sinto um frio na barriga... daqueles que antecedem momentos importantes. A cena da despedida teima em tomar meus pensamentos quando estou ocioso. As palavras, o silêncio, o choro e a dor. Sinto um corte profundo abrindo novamente, e mesmo que você tente fechá-lo aos poucos, ele insiste em abrir. Acho que eu preciso sentir essa dor para lembrar que se pode sonhar acordado. Os poetas estão certos em gritar aos quatro ventos, "ele existe". Não só existe, como tem habitado meu peito de diferente maneiras, e foi despertado por diferentes pessoas. Uma coisa é certa, ele está ali! Queria ser dois, ou quem sabe três. Assim poderia errar, e tentar de novo. A saudade é consequência de viver momentos insuficientes. Por isso, eu quero mais. Quero sentir, viver, sorrir, chorar, e fazer acontecer momentos mais do que suficiente. Quem sabe assim não esqueço essa tal de saudade?!

domingo, 15 de julho de 2018

Bloco de notas

O tempo passa, as coisas mudam, mas nós não. O semblante vacila ao entregar um sorriso verdadeiro de quem ri da mesma piada sem graça contada pela milésima vez. Conversas despretensiosas e sem sentido rompem o silêncio, que teima em não aparecer quando estão juntos. Seres humanos, feitos de carne, osso e sentimentos... queria não ter que lidar com o último. Pois tudo que sou, onde vou, minha linha do equador, é se não o amor.

terça-feira, 27 de março de 2018

Se a sorte lhe sorriu, porque não sorrir de volta

Depois de todo esse tempo, achei que ele não daria mais sinal de vida. Ah, meu velho amigo! Parece mágica, mas não há coelhos ou cartolas. Em vez disso, o sorriso doce de fada, a voz macia que envolve e conforta, o olhar fixo que me leva para o seu mundo.
Sinto aquele frio na barriga de marinheiro de primeira viagem, voltei aos 15 anos? A voz vacila ao falar o que está claro como o sol da primavera. Parece ser bem mais fácil nos filmes, não é mesmo? Queria ser aquele "Eu" de outrora. Ele não tinha medo de gritar aos quatro ventos o que sentia. As feridas se foram, e as cicatrizes me lembram todos os dias a dualidade do que chamam os poetas de "amor". Será ele batendo a minha porta uma vez mais? Se assim for, irei recebê-lo como se fosse a primeira vez. Talvez assim ele não vá embora...





quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Bloco de notas

   Resolvi tirar a caneta do armário, debruçar-me sob a escrivaninha, deixar que meus pensamentos fluam pelo vento e repousem lentamente no papel. É engraçado como velhos hábitos ressurgem nos dias em que mais precisamos deles. Eis que estou aqui para compartilhar alguns aprendizados recentes sobre a vida.
  Em primeiro lugar, agradeça! Já parou para pensar em tudo o que você tem, ou melhor, nas pessoas e coisas que rodeiam você e permitem que sua vida seja como ela é? Faça um exercício rápido ao acordar, agradeça por 5 coisas na sua vida. Afinal, quem garante que elas estarão lá amanhã?
  Na dúvida, seja você mesmo, sempre!  “Não podemos, nem devemos tentar agradar todo mundo”. Você já deve ter ouvido isso em algum blog, no seu filme favorito ou por parte de algum amigo. A conclusão que cheguei é que somos 2 coisas, imperfeitos e únicos. Logo, não faz sentido essa busca incessante pela perfeição dogmatizada pela nossa sociedade. Que tal ser do jeitinho que você é, e conhecer outras pessoas que não se escondem atrás de máscaras? Você pode se surpreender com esse novo mundo. Fuja do comum, você é único!

  Por fim, se estiver indeciso sobre o que fazer e por que fazer. Apenas faça! O tempo passa rápido, e quando nos damos conta, o “show da vida” já acabou. Nos momentos finais, é comum fazer uma retrospectiva. O que você quer ver quando olhar para trás? Arrependimentos, incertezas, sonhos deixados de lado? Ou ao invés disso, quedas, tropeços, conquistas, histórias engraçadas, corações partidos, amor, sonhos realizados, medo, superação. Tudo o que deu vontade de fazer, tudo que veio do coração. 


sábado, 22 de abril de 2017

Capítulo 4

     Em meio a rotina do dia a dia, sempre havia tempo para aqueles encontros rápidos. Eram tardes regadas a brigadeiro, séries e muito amor. Sabe quando você está com alguém, e de repente, parece que o relógio para? Como se nada mais no mundo tivesse importância. Essa sensação era comum para esse casal. O engraçado é que não haviam brigas, pois quase sempre às suas discussões eram interrompidas por beijos, abraços e cócegas (ela não gostava muito). Uma coisa que ajudava bastante nesse quesito, era o método dos dez segundos. Bastava alguém ficar chateado, o outro parava, contava dez segundos e respirava profundamente. Era suficiente para acalmar os ânimos e deixar o clima agradável.
   Além das séries. eles tinham mais uma coisa em comum. Gostavam de cozinhar, e por incrível que pareça, tinham um certo talento na cozinha. Ela com seus doces maravilhosos, ele com suas massas e temperos exóticos. Pareciam se completar em cada detalhe, uma vez que cada refeição era motivo para trabalharem juntos em seus pratos deliciosos. Quando uma receita não dava certo, e acontecia. Um sempre animava o outro, apontando o que ficou bom e não o que havia ficado ruim. Bem ou mal, eles formavam uma dupla e tanto.


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Bloco de notas

    A vida não tem um formato ideal, sabia? Não tem receita de bolo, equação, teorema ou lei universal. Cada um vive a vida do seu jeito, acho que isso que chamam de "livre arbítrio". Dizem que somos livres... será que somos mesmo? Eu vejo pessoas matando umas as outras todos os dias, vejo também, demasiadas notícias sobre a fome que acomete os países mais pobres. Eu vejo profissionais respeitados venderem sua dignidade por uns trocados. Se todo mundo pode fazer o que quiser, por que as coisas estão desse jeito? Acho que na verdade, não podemos fazer tudo que queremos. Digo isso pois desde de que nasci desenharam um caminho, um linha na qual eu deveria seguir. Disseram que eu tinha que estudar, me colocaram em uma escola e me rodearam de livros. Eu aceitei. Disseram que eu deveria praticar algum esporte. Então escolhi algum dentre as opções que encontrei e mais uma vez, eu aceitei. Disseram que para ser querido entre as pessoas da escola, eu deveria faltar aula, flertar com muitas garotas, fazer bullying com as pessoas mais introvertidas e andar em grupos de pessoas populares. Adivinha? Eu aceitei. 
    Depois de refletir bastante, cheguei a duas conclusões. A primeira é que "não somos livres para fazer o que queremos". A segunda é, eu não sei qual o tipo de pessoa que eu quero ser, mas eu sei o que não quero ser. Eu não quero ser o cara que fura filas, cola nas provas da faculdade ou que sempre quer levar vantagem de alguma maneira. Eu não quero ser o cara que beija várias meninas em uma festa só para provar superioridade a alguém. Eu não quero ser o cara que concorda com todo mundo na tentativa de agradar e acaba fazendo coisas que divergem dos seus princípios. 
     Engraçado, a partir dessas premissas, começo a perceber que sei que tipo de pessoa eu quero ser. Eu quero ser um cidadão consciente, que não só conhece seus direitos e deveres, como também exerce a cidadania. Eu quero ser reconhecido pelas minhas contribuições à academia, ao mercado e à sociedade. Eu quero ser lembrado por poucos amigos nas redes sociais, eu quero poucos "likes" nas minhas fotos,afinal, os verdadeiros amigos valem mais que um milhão de contatos do "facebook" e um abraço apertado, conforta mais que uma infinidade de "likes". Eu quero ser o cara que vai fazer qualquer garota se perguntar: "por que todos os homens não são assim?". Eu quero que meus filhos gostem tanto de mim, quanto eu gosto do meu pai. Eu quero que daqui há 10 anos alguém lembre de mim e me agradeça por ter feito parte da vida dela em algum momento. Eu quero ser tudo isso, não amanhã, não na semana que vem. Eu quero hoje. Sendo assim, começo a moldar o futuro com as ferramentas forjadas no passado, pois conheço e respeito a minha história.