Eu me odeio, por vários
motivos
           Os quais não
devo citar
           Por me
deixar levar, sem ter resistido
           E nem ao
menos pestanejar
           Não posso
ficar em cima do muro
           Tenho que
escolher alguém
           É como
dirigir no escuro
           Rezando para
não machucar ninguém
           Agora me diz
o que eu faço?
           Luto com
todas as forças para me conter
           Tanta
vontade e desejo, está a me destruir em meio a tanto embaraço
           Tenho que
tentar virar a página e esquecer
            Isso é o
que todos dizem
            Como se
fosse assim, fácil demais
            Me jogam
contra a parede e persistem
            Por isso,
tenho medo de não ser capaz
De dizer
não a algo tão maravilhoso
             De dizer
não a o que pode ser tão bom
             De dizer
adeus, em meio a um abraço caloroso
             De não
resistir ao encanto desse lindo bombom
Só sei
que nada sei
             É a mais
pura verdade
             Na
brincadeira me encantei
             Agora vou
ter que esquecer, espero não sentir saudade
Não me
julgues, pois faço o melhor
             Não quero
que ninguém se machuque
             E quem
sabe evitar algo muito pior
             Então,
não fale comigo, esqueça meu rosto, não me cutuque
Digo isso
em meio a lágrimas
             Ouvindo
aquelas músicas que você gosta
             Me vejo
mergulhado em um mar de lástimas
             Quem sabe
um dia, possa nadar e chegar na encosta
             Quem sabe
Deus tenha pena de mim
              E me dê
uma chance, mesmo que pequena
              De
desfrutar dessa linda flor de jasmim
             
Simpática, um pouco tímida, serena
               Enquanto
isso fico aqui, a esperar
               Sofrendo
ao aguardar
               Sei que
isso não se diz
"Mas, desisti do meu final feliz."

Uma estrela sozinha é esquecida no céu
ResponderExcluirVaga no universo atrás de uma luz igual
A lua tinha certa escuridão de fél
E a estrela tinha luz fraca, a sombra é letal
A estrela depara-se com o sol reluzente
E pede pra ajudar-lhe a das sombras fugir
Mas o sol é perigoso por ser ardente
E ele conta que há outras como ela por aí
A estrela percebe que há muitos astros sós
E que esperam por quem lhes faça companhia
Sejam eles luas novas ou quentes sóis
Somente ossos do ofício da nossa poesia.
Ossos do ofício, assim você diz
ResponderExcluirO problema é que me vejo perdido
Tentando entender o meu chão de giz
E na vida encontrar sentido
Talvez, haja tantos astros assim
Mas como eu disse anteriormente
Quero desfrutar dessa linda flor de jasmim
E me render aos raios desse sol poente
Que mesmo tênue, me seduz
Me encanta, me fascina
E aos poucos me conduz
Como a música faz com uma bailarina