quarta-feira, 6 de junho de 2012

My happy ending


Eu me odeio, por vários motivos
Os quais não devo citar
Por me deixar levar, sem ter resistido
E nem ao menos pestanejar
Não posso ficar em cima do muro
Tenho que escolher alguém
É como dirigir no escuro
Rezando para não machucar ninguém
Agora me diz o que eu faço?
Luto com todas as forças para me conter
Tanta vontade e desejo, está a me destruir em meio a tanto embaraço
Tenho que tentar virar a página e esquecer
Isso é o que todos dizem
Como se fosse assim, fácil demais
Me jogam contra a parede e persistem
Por isso, tenho medo de não ser capaz
De dizer não a algo tão maravilhoso
De dizer não a o que pode ser tão bom
De dizer adeus, em meio a um abraço caloroso
De não resistir ao encanto desse lindo bombom
Só sei que nada sei
É a mais pura verdade
Na brincadeira me encantei
Agora vou ter que esquecer, espero não sentir saudade
Não me julgues, pois faço o melhor
Não quero que ninguém se machuque
E quem sabe evitar algo muito pior
Então, não fale comigo, esqueça meu rosto, não me cutuque
Digo isso em meio a lágrimas
Ouvindo aquelas músicas que você gosta
Me vejo mergulhado em um mar de lástimas
Quem sabe um dia, possa nadar e chegar na encosta
Quem sabe Deus tenha pena de mim
E me dê uma chance, mesmo que pequena
De desfrutar dessa linda flor de jasmim
Simpática, um pouco tímida, serena
Enquanto isso fico aqui, a esperar
Sofrendo ao aguardar
Sei que isso não se diz
"Mas, desisti do meu final feliz."



2 comentários:

  1. Uma estrela sozinha é esquecida no céu
    Vaga no universo atrás de uma luz igual
    A lua tinha certa escuridão de fél
    E a estrela tinha luz fraca, a sombra é letal

    A estrela depara-se com o sol reluzente
    E pede pra ajudar-lhe a das sombras fugir
    Mas o sol é perigoso por ser ardente
    E ele conta que há outras como ela por aí

    A estrela percebe que há muitos astros sós
    E que esperam por quem lhes faça companhia
    Sejam eles luas novas ou quentes sóis
    Somente ossos do ofício da nossa poesia.

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  2. Ossos do ofício, assim você diz
    O problema é que me vejo perdido
    Tentando entender o meu chão de giz
    E na vida encontrar sentido

    Talvez, haja tantos astros assim
    Mas como eu disse anteriormente
    Quero desfrutar dessa linda flor de jasmim
    E me render aos raios desse sol poente

    Que mesmo tênue, me seduz
    Me encanta, me fascina
    E aos poucos me conduz
    Como a música faz com uma bailarina

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